O procedimento de embolização se dá por meio de um cateter que, após acesso pela virilha ou braço, chega ao ponto exato onde a doença está e leva o material específico para esta intervenção. Dentre esses materiais estão colas especiais, molas metálicas e micropartículas – estas últimas, resultado da evolução da nanotecnologia.
A embolização de tumores hipervascularizados cerebrais e da cabeça e pescoço tornou-se um complemento importante para o tratamento cirúrgico destes tumores.
O procedimento resulta na redução da morbidade e mortalidade, e facilita a remoção cirúrgica de muitos destes tumores.
Em tumores que não são passíveis de tratamento cirúrgico, a embolização pode, ocasionalmente, ser utilizado como o modo primário de tratamento.
Esses procedimentos duram em média cerca de 2 horas e a recuperação pós-operatória é feita em UTI para adequada vigilância clínica. O tempo médio de internação é de 48 horas.
Assim como nos demais procedimentos angiográficos, deverá se atentar aos cuidados no local da punção, mantendo o repouso absoluto no leito, neste caso por no mínimo 6-8 horas e sem dobrar o membro onde foi realizada a punção (acesso arterial). É importante manter a hidratação seja peça administração de soros ou pelo estímulo da ingesta de líquidos, devido ao uso de contraste durante o procedimento. Da mesma forma, o uso de hipoglicemiantes orais deverá ser suspenso desde dois dias antes do procedimento até dois dias após. Os medicamentos anticoagulantes e antiagregantes serão administrados de forma personalizada dependendo de cada caso.
“O objetivo da medicina é prevenir doenças e prolongar a vida, o ideal da medicina é eliminar a necessidade de um médico” (William James Mayo).
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