Uma cabeça excepcionalmente grande pode ser um sintoma de hidrocefalia. Quando ocorre um aumento da pressão no cérebro, o bebê apresenta irritabilidade e letargia, tem um choro agudo e vômitos e pode ter convulsões. Além disso, as áreas moles entre os ossos do crânio (chamadas de fontanelas ou moleiras) podem ficar salientes, o que causa uma protuberância macia na cabeça. É possível que o movimento dos olhos não seja sincronizado, o que às vezes pode dar a impressão de que os olhos da criança são vesgos (um quadro clínico denominado estrabismo).
As crianças mais velhas podem ter dor de cabeça, problemas de visão, ou ambos.
Os sintomas podem variar de acordo com a causa e a idade. Nos bebês que nasceram com hidrocefalia (congênita), além das características físicas já mencionadas, os sintomas mais comuns são:
E em casos de hidrocefalia de pressão normal, mais comum em idosos, os sintomas podem ocorrer de forma lenta e levar meses ou anos para serem diagnosticados. Tendo como principais sinais a dificuldade para caminhar, a incontinência urinária e a lentidão para reagir e responder a estímulos e perguntas
A doença pode acometer pessoas em todas as idades, sendo mais recorrente se manifestar em bebês e idosos. Existem três tipos mais comuns de hidrocefalia.
Hidrocefalia congênita – neste caso o bebê já nasce com a hidrocefalia, que pode também estar associada a outros problemas congênitos ou como resultado de infecções durante a gestação. Normalmente, os bebês que já nascem com hidrocefalia têm características físicas bem distintas, tais como: Macrocrania (cabeça um pouco maior); Pele da cabeça com aparência mais fina, brilhante e veias aparentes; Moleiras (fontanelas) podem ficar mais tensas; Pode apresentar um olhar para baixo (olhar em sol poente) em casos extremos.
Hidrocefalia adquirida – normalmente acontece depois de um trauma na cabeça, em consequência de um tumor cerebral ou um acidente vascular encefálico (AVE), por exemplo.
Hidrocefalia de pressão normal – este tipo, de modo geral, afeta pessoas com mais de 50 anos. Neste caso, os sintomas se desenvolvem de forma lenta ao longo de meses ou anos, sendo a dificuldade em caminhar um dos seus principais sinais, bem como alterações cognitivas e esfincteriana.
Os principais fatores de risco são infecções do sistema nervoso central, hemorragias intraventriculares, tumores que levam à obstrução da circulação do líquor.
Na maioria dos casos, a hidrocefalia é tratada com as derivações, popularmente conhecida como válvulas. Estes sistemas são compostos de um cateter que fica em contato com o líquor dentro do ventrículo e está ligado a uma válvula que limita a quantidade de líquido a ser drenado. A outra extremidade do catéter é passada por baixo da pele até uma outra cavidade do corpo que possa receber este líquido, geralmente a cavidade abdominal.
Muitas formas de hidrocefalia podem ser tratadas por neuroendoscopia: através de um furo no crânio, uma câmera de vídeo é introduzida até o ventrículo, a partir dai é possível comunicar o ventrículo com outro espaço intracraniano chamado de cisterna, desta forma o líquor circula mais facilmente e pode tratar a hidrocefalia.
A endoscopia tem a vantagem de tratar a hidrocefalia sem que um material estranho tenha de ser colocado dentro do organismo, no entanto, nem sempre é possível utilizar esta técnica.
Independentemente do tratamento, o ideal é que o neurologista seja o profissional responsável por determinar a abordagem mais adequada para o tratamento da hidrocefalia.
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“O objetivo da medicina é prevenir doenças e prolongar a vida, o ideal da medicina é eliminar a necessidade de um médico” (William James Mayo).
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